Aprovada urgência para projeto de compensação aos estados e para outras seis propostas

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O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, durante a sessão virtual desta quarta-feira (9), a urgência para a análise de quatro projetos de lei e de três mensagens do Poder Executivo encaminhadas ao Congresso Nacional. Com a aprovação da urgência, as propostas poderão entrar na pauta das próximas sessões de votação.

Passarão a tramitar em regime de urgência:

– o Projeto de Lei Complementar 133/20, do Senado, que regulamenta compensações da União aos estados pela Lei Kandir conforme acordo no Supremo Tribunal Federal;

– o Projeto de Lei 4113/20, apresentado por 54 deputados, que estabelece normas para parcerias do poder público com o terceiro setor durante a pandemia de Covid-19;

– o Projeto de Lei 5191/20, do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), que cria o Fundo de Investimento para o Setor Agropecuário (Fiagro);

– o Projeto de Lei Complementar 135/20, do Senado, que proíbe o contingenciamento de gastos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT);

– a Mensagem 409/19, referente a acordo sobre exportações discutido na Organização Mundial do Comércio (OMC);

– a Mensagem 36/20, que trata de acordo entre Brasil e Holanda sobre serviços aéreos;

– a Mensagem 77/20, que trata de acordo entre Brasil e Saint Martin sobre serviços aéreos.

Mais cedo, os deputados aprovaram o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 861/17, que contém a Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância. Com status de emenda constitucional, o texto vai ao Senado.

Novo Fundeb

Prevista na pauta desta quarta-feira, acabou adiada a discussão sobre as novas regras para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O Congresso Nacional tornou permanente esse fundo.

O Projeto de Lei 4372/20, da deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) e outros, regulamenta a distribuição dos recursos do Fundeb a partir de janeiro de 2021. A proposta orçamentária repassa no próximo ano R$ 19,6 bilhões para estados e municípios.

Parlamentares da oposição afirmam que o parecer do relator, deputado Felipe Rigoni (PSB-ES), precisará ser modificado para atender às demandas dos profissionais da educação. Rigoni afirmou na terça-feira (8) que buscará um consenso antes da votação no Plenário.

Fonte: Agência Câmara 

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