Fecomércio-PI critica descumprimento de bancos em conceder créditos a empresários

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08/07/2020

Uma das maiores instituições financeiras do País, o Banco do Brasil estaria descumprindo orientações do ministro da Economia, Paulo Guedes, para conceder créditos do Fundo Emergencial aos médios e pequenos empresários. A denúncia é feita pelo presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac Piauí e 1º vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Valdeci Cavalcante.

Em carta circular endereçada aos empresários piauienses, na manhã desta quarta-feira (8), Valdeci Cavalcante questiona o fato de o governo federal envidar esforços para atender a população, sobretudo os pequenos e médios empresários, e os bancos não estarem solidários com a classe empresarial. “Os empresários necessitam de capital de giro para reativar seus negócios e manter os empregos, mas sentimos que os bancos não estão colaborando”, enfatiza o presidente da Fecomércio Piauí.

Cavalcante lembrou a fala do ministro Paulo Guedes ao mencionar que as empresas sempre recolheram impostos e que “pela primeira vez 3,2 milhões de pequenas empresas, que sempre recolheram impostos e que eram chamadas pela Receita (Federal) para pagar, agora estão sendo chamadas pela Receita para receber dinheiro”. Os recursos são viabilizados através de empréstimos de até 30% do faturamento médio mensal dos últimos 12 meses.  A medida deve injetar R$ 15,9 bilhões a mais e R$ 20 bilhões do Fundo Emergencial (FGI) para a média empresa, podendo as cifras chegarem a R$ 100 bilhões.

No documento, o presidente da Fecomércio Piauí questiona as ações do Banco do Brasil, que vem descumprindo o ordenamento do governo federal tanto em selecionar empresas para contraírem empréstimos, que, além de dificultar a concessão da linha de crédito, estaria concedendo valor máximo  referente a 3% do faturamento médio dos últimos 12 meses, percentual bem aquém do anunciado pelo governo, que seria de 30%.

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