Gestão unificada de leitos de UTI é desaprovada por seguradoras

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A Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados (Fenacor), ligada à CNC, divulga em seu site a posição das empresas de saúde suplementar quanto a gestão unificada dos leitos de UTI pelo SUS. Uma questão trazida à tona com a chegada do Covid-19.

O presidente da Fenasaúde (Federação Nacional das Empresas de Saúde Suplementar), João Alceu Amoroso, afirmou que a gestão unificada pode desorganizar o sistema privado.

“Apesar dos desafios, o sistema privado está funcionando bem. O poder público não tem tecnologia nem parâmetros para utilizar este sistema”, declarou Amoroso, ressaltando que não existe um sistema de gestão ou gestores preparados para conduzir uma fila única de UTI de forma eficiente.

João Alceu salientou que não há baixa ocupação dos leitos na rede privada, porque eles ficam reservados para atender a outras morbidades.

“É um mito dizer que qualquer ociosidade deve ser disponibilizada para Covid-19, há uma série de outras morbidades que geram fluxo constante nas UTIs, com pacientes oncológicos, cardíacos neurológicos e pacientes acidentados”, explicou.

A saída para a atender a alta demanda por parte do SUS é a continuidade de uma ação que já ocorre, com a aquisição de leitos junto aos hospitais privados, que disponibilizam as unidades de acordo com o que é possível.

“O que tira o sono das operadoras de saúde e seguradoras é possibilidade de interferência externa dos poderes executivo, legislativo e judiciário no setor”, pontuou Alceu.

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