O futuro da educação em debate no I Congresso de Educação Sesc e Senac

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05/03/2020

A música e a poesia do grupo Brigada da Natureza anunciaram o início da programação do segundo dia do I Congresso de Educação Sesc e Senac, no dia 28 de fevereiro. O grupo é formado por crianças e adolescentes da região de Iparana (Caucaia), no Estado do Ceará e acontece por meio de uma parceria entre a ONG Aquasis e o Sesc.

Reunindo cerca de mil participantes, entre educadores e técnicos do Sistema Fecomércio no Ceará e em outros estados e convidados da rede de ensino do Ceará, o congresso seguiu suas atividades com o tema central das metodologias e inovação na educação.

Um dos palestrantes, o CEO do Fab Lab Recife, Edgar Andrade, falou sobre a sociedade baseada no consumo e em como ela gera uma crise de valores, apontando que, embora aconteçam mudanças importantes em todos os setores, “mudar o mundo só será possível através da educação”.

Edgar defendeu que não é a tecnologia que vai operar essa mudança, mas as pessoas, destacando a necessidade de que as escolas se preocupem em desenvolver habilidades como criatividade, adaptabilidade e colaboração e em buscar o engajamento e a autonomia das crianças e jovens.

“É preciso se preocupar menos com o conteúdo que está sendo ensinado e mais com o sentido daquilo que está sendo ensinado”, referindo-se ao fato de que hoje existe muita informação disponível e que é necessário ajudar os estudantes a pensar o que fazer com o que for aprendido.

Outros workshops foram realizados, como: Metodologias Ativas e a Ação Docente, entre outros.

Ronaldo Mota, diretor científico da Digital Pages, membro da Academia Brasileira de Educação e ex-secretário da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) ressaltou que as transformações trazidas pelas tecnologias no âmbito da produção e difusão de conhecimento é comparável à revolução iniciada com o surgimento dos livros impressos, no século XV.

Ele chamou atenção para as possibilidades de aprendizado trazidas pela facilidade de acesso à informação: “hoje temos um universo muito mais amplo, em que todas as pessoas aprendem o tempo todo”.

“Nesse contexto, o maior desafio do século XXI para a área do ensino é desenvolver a capacidade de aprender continuamente, de aprender a aprender. A educação do presente ainda contém traços de um passado que se recusa a ir embora, mas também tem traços de um futuro que já está chegando”, finalizou.

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