Pesquisa aponta que consumidores de MS poderão movimentar mais de R$ 200 milhões na Black Friday

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Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), em parceria com o Sebrae-MS, aponta que a Black Friday, que ocorre no dia 27 de novembro, deve receber injeção de R$ 200 milhões em compras dos consumidores de Mato Grosso do Sul. Dos entrevistados, 34% disseram que pretendem aproveitar as promoções.

“Dos que disseram que pretendem aproveitar as ofertas, 48% já aproveitarão para realizar as compras de final de ano e 30% poderão utilizar o 13º”, ressalta a economista do IPF-MS, Daniela Dias. A parcela de compras adiantadas para o fim de ano poderá alcançar R$ 100 milhões. O gasto médio durante a Black Friday entre os consumidores do Estado será de R$ 956,74.

O foco dos consumidores estará, principalmente, em móveis/eletrodomésticos/eletrônicos (51%), com destaque para tablets/celulares (14%), notebooks/computadores (6%) e videogame/Jogos/acessórios gamers, bem como na preferência por roupas/calçados/acessórios (37%) e brinquedos (16%).

Sondagem com empresários aponta que a perspectiva é que as pessoas gastarão menos com presentes e comemorações de fim de ano; por isso, “a Black Friday será uma oportunidade para a compra de lembranças, com menor recurso”, acredita Daniela Dias.

A analista técnica do Sebrae-MS Vanessa Schmidt alerta para a importância de boas estratégias para captar o consumidor e também gerenciar o deslocamento de parte da movimentação de fim de ano para a Black Friday. “O cenário de movimentação é bastante relevante, com um ticket médio bastante elevado, com intenção de compras, especialmente, de bens duráveis, como eletroeletrônicos e móveis. E um ponto de atenção para os empresários é que esta é uma prévia das compras de fim de ano. Temos mais de 70% dos consumidores preferindo ir comprar na loja física, e é um requisito importante que o empresário possa proporcionar atendimento individualizado ao consumidor, fazer a comunicação dos reais descontos nos produtos e aproveitar a data para garantir o faturamento de fim de ano, uma vez que quase metade pretende comprar à vista”.

A pandemia e o consequente distanciamento social funcionarão como propulsores para uns e restritivos para outros. Isto porque, para aqueles em que houve a redução da renda e suspensão dos contratos de trabalho, praticamente não há perspectiva de gastos durante a Black Friday. Por outro lado, para aqueles que não tiveram alteração ou que obtiveram aumento ou pequena redução da renda, o fato de passarem mais tempo em casa fez com que buscassem mais conforto e comodidade, ampliando com isso a procura por artigos de decoração, reforma, móveis, entretenimento, alimentação, eletrodomésticos e eletrônicos para o trabalho em casa.

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