Inovação e empreendedorismo na pauta da Câmara de Tecnologia da Informação

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A Câmara Brasileira de Tecnologia da Informação (CBTI) reuniu-se na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em Brasília, em 3 de dezembro, sob nova coordenação, de Francisco Maia, presidente da Fecomércio-DF. Entre os temas discutidos, o empreendedorismo e a inovação por trás das startups, a questão tributária, software livre e a Lei Geral de Proteção de Dados.

“Esta é uma câmara de grande importância, sobretudo para tomar frente às questões políticas que implicam o avanço da tecnologia. Aqui discutiremos temas de interesse de nossas empresas, nossos interesses institucionais, para planejar o trabalho, a fim de solucionar problemas, propor a expansão do uso dessas tecnologias no setor terciário e estimular investimentos”, disse o coordenador da câmara.

O 1º vice-presidente da CNC, Francisco Valdeci Cavalcante saudou a retomada dos trabalhos da CBTI. “Ficamos muito felizes com a volta da Câmara de TI, porque é a tecnologia da informação que vai nos levar a vencer diversos desafios que estamos enfrentando com relação aos países mais desenvolvidos. E nós, da área do comércio de bens, serviços e turismo, estamos atrasados na participação nesse setor, referente a modernização dos nossos negócios”.

Segundo Valdeci Cavalcante, a retomada da CBTI vai ajudar a impulsionar o setor, alertando para a importância da modernização e sobre o que está se passando no cenário mundial.

Grupos de trabalho

O coordenador da Câmara falou com os membros da Câmara, empresários do setor, propondo a criação de grupos de trabalho. “Os grupos serão formados para que o possamos dar andamento à resolução de questões pontuais de interesse do setor do comércio de bens, serviços e turismo, com uso da tecnologia”, disse Francisco Maia, definindo três áreas para a estruturação dos grupos: Legislativo, Mercado e o de Educação e Capacitação profissional.

Segundo Maia, grupos de trabalhos podem agilizar a câmara a atingir seus objetivos, que é defender o setor. “Estamos aqui para defender interesses de alta relevância para a economia nacional, uma vez que gera renda e empregos. Esse trabalho precisa ser bem realizado”, disse.

Temas de discussão

Dentre os temas discutidos, um dos destaques foram as startups, na questão voltada ao empreendedorismo e à inovação.

Segundo Izis Janote, assessora da Divisão Econômica da CNC, as principais características de uma startup são inovação, escala, flexibilidade, velocidade no crescimento, vantagem competitiva, incerteza, risco. Izis fez uma apresentação com o tema “Startups e capital empreendedor”. “Essas empresas têm base tecnológica e o potencial de crescimento rápido”, disse.

Dados atuais sobre as startups no Brasil

De acordo com a Associação Brasileira de Startups, existem atualmente 12.760 startups no Brasil, presentes em 601 cidades, e organizadas em 77 comunidades; 61% das startups estão concentradas nos modelo de negócios Software as a Service (SaaS) e marketplace; 76% das startups concentram-se nos públicos-alvo business to business (B2B) e business to business to consumer (B2B2C).

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